Na segunda metade do século XX, o vídeo e o meio artístico entram em contacto, expandindo em particular o primeiro.
O Bazar do Vídeo, empresa fundada em 1985, e dedicada ao comércio de material audiovisual, encontra-se desde o primeiro momento em contacto com artistas plásticos, basilarmente como fornecedor de equipamento, mas tornando-se rapidamente numa plataforma de aconselhamento e parceria técnica, para quem não encontrava soluções eficazes na resolução dos seus problemas relacionados com tecnologia.
Em 1991, os sócios do Bazar do Vídeo adquiriram a Sociedade Óptica Técnica OPTEC, permitindo a expansão o ramo de actuação da estrutura à produção cinematográfica, aluguer de equipamento, acções de formação, e produção de eventos.
Desde então, a OPTEC passou também a encarregar-se de instalações de arte em que o vídeo era o componente essencial, mantendo sempre um verdadeiro envolvimento e presença com todos os intervenientes no decurso da construção das obras.
Neste sentido, em 2007 introduziu-se na equipa a figura imprescindível do Director Técnico - João Chaves, que veio suprir a necessidade de existir na estrutura alguém responsável por toda a operação, garantindo a correspondência máxima da obra ao seu conceito fundador, e sendo, de igual modo, o responsável pela montagem e manutenção das obras até ao seu último dia de exposição.
Na continuidade do desenvolvimento progressivo desta actuação, surgiu a vontade de se criar um serviço dedicado em exclusivo à arte e aos artistas, da concepção das obras, até à sua apresentação ao público, e posterior conservação. Assim surge a Balaclava Noir, em 2011, visando colmatar esta lacuna na área - ao criar propostas e soluções para quem trabalha com este medium, que tão rapidamente avança e se transforma, com recurso a uma elevada competência técnica, bem como a uma não menos fulcral sensibilidade artística.
A Balaclava Noir inicia a sua operação no espaço pertencente à Dig Dig, partilhando esse mesmo e encarregando-se simultaneamente de produzir as exposições realizadas na galeria. Em 2017 move-se para a Rua do Açúcar, onde se localiza presentemente; encontrando em Marvila uma base mais espaçosa, onde dá continuidade ao seu trabalho nas áreas de consultoria, aluguer, instalação, etc. É também nesta nova localização que se expande, criando e albergando projectos como o The Room, uma galeria dedicada à arte contemporânea em movimento.
A Balaclava Noir nasce da vontade de preencher o vazio destinado a um espaço dedicado em exclusivo à arte, aos artistas, e ao seu trabalho.
Propomos um serviço completo ou complementar, zelando pela concretização de instalações e exposições com recurso a uma elevada competência técnica, bem como a igualmente necessária sensibilidade artística. Os nosso serviços passam não só pelo desenvolvimento de projeto, consultoria, e montagem de exposições; mas também pelo aluguer de equipamento, trabalho de conservação, entre outros.
Desde os espaços mais independentes até às grandes instituições, promovemos e asseguramos o diálogo entre as partes integrantes de um projeto, comunicando com artistas, curadores, e produtores, tendo como foco proteger o trabalho artístico, e integrar o espaço envolvente.
OBJETIVOS
Criamos e desenvolvemos prontamente propostas, soluções, e até mesmo conteúdos sob a liderança de um diretor técnico dedicado, com formação abrangente, quer técnica, quer artística.
VALORES
Procurando desenvolver um trabalho progressivamente mais multidisciplinar e facetado, velamos por estar presentes em todas as fases de cada projeto, acompanhando a sua evolução, paralela à de um medium que tão rapidamente avança e se transforma.
EXPERIÊNCIA
Contado com uma equipa especializada, dinâmica e atenta às condicionantes próprias e requisitos técnicos de uma peça ou instalação; a Balaclava Noir destaca desde a concepção de uma obra, à sua apresentação ao público, e posterior conservação, uma ética de trabalho consciente, previdente, e particular.